quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Mulheres em lágrimas em Gaza, diante dos escombros causados por bombardeiros (AFP)

 

  Mulheres em lágrimas em Gaza, diante dos escombros causados por bombardeios (AFP)

Francisco, no final da audiência geral, citou o Dia Nacional das Vítimas Civis da Guerra, que é celebrado em Itália no dia 1 de fevereiro e, à memória dos que morreram nas duas guerras mundiais, uniu a sua oração por aqueles que perdem a vida no Médio Oriente, na Ucrânia e noutras áreas do mundo: "Que o seu grito de dor toque os corações dos responsáveis pelas nações". O Pontífice denunciou a "crueldade" dos conflitos: "Peçamos a paz ao Senhor, que é sempre manso, nunca cruel
 

Vatican News

Não há tempo, não há espaço, mas somente um longo rastro de sangue e de dor que une duas épocas: a das guerras mundiais e a atual, dos conflitos "em pedaços" que dilaceram a humanidade. Francisco elevou aos céus uma recordação e uma oração por aqueles que morreram na batalha hoje e ontem, no final da audiência geral desta quarta-feira na Sala Paulo VI, no Vaticano, quando - no momento das saudações em italiano - recordou o Dia Nacional das Vítimas Civis de Guerra que é celebrado em Itália no dia 1 de fevereiro.

À oração em memória daqueles que morreram nas duas guerras mundiais, associamos também os muitos – demasiados - civis, vítimas indefesas das guerras que infelizmente ainda mancham o nosso planeta com sangue, como no Médio Oriente e na Ucrânia.

Pedimos paz ao Senhor, que não é cruel, mas manso

Notícias dramáticas que chegam nestas horas dos dois territórios em guerra: mais de dez civis mortos durante um bombardeio numa casa em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza; ataques de drones, casas destruídas, civis feridos e mortos, em Karkhiv, Bakhmut e outros territórios ucranianos.

Que o "grito de dor" das vítimas, espera o Papa, "toque os corações dos responsáveis pelas nações e suscite projetos de paz". Pronunciando algumas palavras fora do texto previamente preparado, uma constatação amarga dos limites da desumanidade que a guerra sistematicamente rompe.

Quando se lêem histórias destes dias, na guerra, há tanta crueldade, tanta... Peçamos ao Senhor a paz que é sempre mansa, não cruel.

A recordação de Dom Bosco

Antes de concluir a sua saudação aos de língua italiana, o Papa recordou hoje, 31 de janeiro, a memória litúrgica de Dom Bosco, sacerdote fundador dos salesianos, modelo de educação, cuidado e acolhimento dos jovens:

Invoco sobre vós a proteção de São João Bosco que hoje a Igreja recorda, a fim de que torne fecunda a vocação de cada um na Igreja e no mundo.

Vatican News

Sem comentários:

Enviar um comentário