domingo, 24 de março de 2024

A celebração do Domingo de Ramos na Praça de São Pedro

 
 
O Papa presidiu a celebração deste domingo (24), o último antes da Páscoa, na Praça de São Pedro. A comemoração da entrada festiva do Senhor em Jerusalém precedeu a missa, cujo trecho do Evangelho narrou a história da sua Paixão. No final da liturgia, Francisco recitou o Angelus.

Vatican News

Na Praça de São Pedro lotada, cerca de 60 mil fiéis, sob um céu em que os raios de sol se alternavam com as nuvens, a celebração do Domingo de Ramos, presidida pelo Papa Francisco, foi aberta com a comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém, da qual se lê o relato do evangelista Marcos, que precedeu a celebração da missa. O Papa abençoou e aspergiu com água benta os ramos de oliveira, o símbolo deste domingo (24), que os presentes seguravam na mão. Em seguida, foi realizada uma procissão com mais de 400 pessoas que levavam os ramos, que se dirigiram do centro da praça para o sagrado. Os cardeais, bispos e sacerdotes concelebrantes tomaram os seus lugares ao lado do altar.

  A procissão que precedeu a missa  

A Paixão de Cristo

A mudança de cena foi radical: a Liturgia da Palavra da celebração eucarística incluiu a leitura cantada da Paixão de Jesus, extraída novamente do Evangelho segundo Marcos. Por meio das palavras do evangelista, as passagens do sofrimento de Cristo foram revividas. A reencenação da Paixão foi seguida por um momento de silêncio. Um sofrimento, o de Cristo, que contém as dores de todos os tempos e de toda a humanidade; e a humanidade, com as suas fragilidades, foi apresentada ao Senhor na oração universal dos fiéis que concluiu a Liturgia da Palavra. Foram feitas orações pela Igreja, para que "procure sempre a unidade, a reconciliação e a comunhão"; pelos governantes "chamados a cultivar a paz e o bem dos povos"; por todos os homens e mulheres que sofrem; pelos cristãos perseguidos; por toda comunidade cristã, para que "seja testemunha da sua própria fé, na oração e na caridade".

No final da celebração, diretamente do sagrado da Basílica, Francisco pronunciou o Angelus, antes de dar a bênção e fazer um amplo percurso no seu papamóvel para saudar os fiéis e peregrinos que o aplaudiam na praça. 

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