Após a oração do
Angelus , neste domingo, 31 de julho, o Papa voltou o seu pensamento para a
Ucrânia, pela qual, disse Francisco, que jamais deixou de rezar, nem mesmo
durante a sua viagem ao Canadá. Diante do "flagelo da guerra", Francisco
ressaltou: "A única coisa razoável a fazer é parar e negociar". Sobre a
peregrinação penitencial ao Canadá, anunciou que falará na audiência
geral da próxima quarta-feira, 3 de agosto. Ainda, o agradecimento pelo acolhimento no país da América do Norte
Fausa Speranza/Raimundo de Lima – Vatican News
"Mesmo durante a viagem jamais deixei de rezar pelo povo ucraniano,
agredido e atormentado, pedindo a Deus que o liberte do flagelo da
guerra": disse o Papa Francisco que, após a recitação da oração de
mariana Angelus, neste domingo, 31 de julho, voltou a pedir "que a
sabedoria inspire passos concretos de paz" no país onde os bombardeamentos
continuam.
Se olharmos a realidade objetivamente, considerando os danos que
cada dia de guerra traz para essa população, mas também para o mundo
inteiro, a única coisa razoável a fazer seria parar e negociar. Que a
sabedoria possa inspirar passos concretos para a paz.
Obrigado pelo acolhimento no Canadá
Seguidamente, o pensamento do Santo Padre voltou-se para a peregrinação
penitencial no Canadá, que começou no domingo passado, 24 de julho, e
terminou neste sábado, dia 30. O Pontífice renovou o seu agradecimento:
Ontem de manhã voltei para Roma após a viagem apostólica de seis
dias ao Canadá. Pretendo falar sobre isso na audiência geral na próxima
quarta-feira, mas agora gostaria de agradecer a todos aqueles que
tornaram possível esta peregrinação penitencial, começando pelas
autoridades civis, os chefes dos povos indígenas e os bispos canadianos.
Agradeço sinceramente a todos aqueles que me acompanharam com as suas
orações. Obrigado a todos!
“Não se pode
desejar ser rico? É claro que se pode, de facto, é justo desejá-lo, é bom tornar-me rico, mas rico segundo Deus! Deus é o mais rico de todos: é
rico em compaixão, em misericórdia. A sua riqueza não empobrece ninguém,
não cria brigas e divisões. É uma riqueza que ama dar, distribuir, partilhar”: disse o Papa no Angelus deste domingo, 31 de julho
Raimundo de Lima – Vatican News
“Que Nossa Senhora nos ajude a compreender quais são os verdadeiros
bens da vida, aqueles que permanecem para sempre”: foi o pedido do Papa à
Virgem Maria no Angelus ao meio-dia deste XVIII Domingo do Tempo Comum.
Refletindo sobre a página do Evangelho do dia, Francisco destacou a
passagem em Lc 12,13 em que um homem dirige um pedido a Jesus: "Mestre,
diz ao meu irmão que reparta comigo a herança". É uma situação muito
comum, problemas semelhantes ainda são atuais: quantos irmãos e
irmãs, quantos membros da mesma família infelizmente brigam, e talvez
não falem mais um com o outro, por causa da herança! - frisou o Papa.
A ganância, uma doença que destrói as pessoas
O Pontífice observou que Jesus, respondendo a este homem, não entra
em detalhes, mas vai à raiz das divisões causadas pela posse das coisas,
e diz: "Precavei-vos cuidadosamente de qualquer cupidez".
O que é a cobiça? É a ganância desenfreada pelos bens, o querer
sempre enriquecer-se. É uma doença que destrói as pessoas, porque a fome
de posses gera dependência. Sobretudo aquele que tem tanto nunca se dá
por satisfeito: quer sempre mais, e somente para si mesmo. Mas desta
forma não é mais livre: é apegado, escravo daquilo que paradoxalmente
deveria servir-lhe para viver livre e sereno. Em vez de servir-se do
dinheiro, torna-se servo do dinheiro. Mas a ganância é uma doença
perigosa também para a sociedade: por causa dela chegamos hoje a outros
paradoxos, a uma injustiça como nunca antes na história, onde poucos têm
muito e muitos têm pouco ou nada. Pensemos também nas guerras e
conflitos: o anseio por recursos e riqueza está quase sempre envolvido.
Quantos interesses estão por trás de uma guerra! Certamente, um deles é o
comércio de armas. Este comércio é um escândalo ao qual não devemos e
não podemos resignar-nos.
Servir a riqueza é idolatria, é ofender a Deus
Francisco acrescentou que Jesus ensina hoje que, no cerne de tudo
isto, não há apenas alguns poderosos ou certos sistemas económicos: há a
ganância que está no coração de cada um.
Dito isto, o Santo Padre convidou-nos a refletir sobre algumas perguntas:
Como está o meu desapego dos bens, das riquezas? Eu queixo-me do que
me falta ou sei dar-me por satisfeito com o que tenho? Sou tentado, em
nome do dinheiro e das oportunidades, a sacrificar as relações e o tempo
para os outros? E mais ainda, ocorre-me sacrificar a legalidade e a
honestidade no altar da ganância? Eu digo "altar" porque bens materiais,
dinheiro, riquezas podem tornar-se um culto, uma verdadeira idolatria.
Portanto, Jesus adverte-nos com palavras fortes. Ele diz que não se pode
servir a dois senhores, e - tenhamos cuidado - não diz Deus e o diabo,
ou o bem e o mal, mas Deus e as riquezas. Servirmo.nos da riqueza sim;
servir a riqueza não: é idolatria, é ofender a Deus.
A vida não depende do que se possuímos
Então – podemos pensar - não se pode desejar ser rico? O Pontífice respondeu: é
claro que se pode, de facto, é justo desejá-lo, é bom tornar-me rico,
mas rico segundo Deus! Deus é o mais rico de todos: é rico em compaixão,
em misericórdia. A sua riqueza não empobrece ninguém, não cria brigas e
divisões. É uma riqueza que ama dar, distribuir, partilhar.
Antes de concluir, o Papa lembrou, por fim, o que realmente conta na vida:
Irmãos, irmãs, acumular bens materiais não é suficiente para viver
bem, porque - diz Jesus novamente - a vida não depende do que se possui
(cf. Lc 12,15). Em vez disto, depende de bons relacionament a nós mesmos: como quero eu enriquecer? De acordo com Deus ou de
acordo com a minha ganância? E voltando ao tema da herança, que herança quero eu deixar? Dinheiro no banco, coisas materiais, ou pessoas
contentes ao meu redor, boas obras que não são esquecidas, pessoas que
eu ajudei a crescer e amadurecer?
Estamos a chegar a
um ponto de rutura, por isso é necessária uma conversão ecológica
individual e comunitária. Com vista ao Dia Mundial de Oração pelo Cuidado
da Criação a realizar-se no dia 1 de setembro, Francisco renova o seu apelo à consciência
dos fiéis e à comunidade internacional, apostando em dois eventos
programados para o segundo semestre: a COP 27 sobre o clima e a COP15
sobre a biodiversidade.
Bianca Fraccalvieri – Vatican News
Foi divulgada esta quinta-feira a mensagem do Papa Francisco para o
Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, a realizar-se no dia 1 de setembro.
Este Dia inaugura o “Tempo da Criação”, que vai até 4 de outubro,
festa de S. Francisco de Assis - uma iniciativa ecuménica inspirada
pelo Patriarcado de Constantinopla que une os cristãos em torno da
necessidade de uma conversão ecológica.
O tema deste ano é “Escuta a voz da criação”. Esta voz, lamenta o
Papa na mensagem, tornou-se um “grito amargo”, ou melhor, um coro de
gritos na decorrência dos maus-tratos humanos: grita a Mãe Terra, gritam
as criaturas, gritam os mais pobres e, entre eles, os povos indígenas, e
grita a futura geração. Esses clamores provocados pelos nossos excessos
consumistas, à mercê de um antropocentrismo despótico, que provocam,
por sua vez, as mudanças climáticas.
Diante deste quadro, é preciso limitar o colapso dos ecossistemas e
há uma única opção segundo Francisco: arrependimento e mudança dos
estilos de vida e dos modelos de consumo e produção. Não só no âmbito
individual, mas também comunitário. Esta catástrofe ecológica, afirma o
Pontífice merece a mesma atenção que outros desafios globais, como as
graves crises sanitárias e os conflitos bélicos.
Um pedido, "em nome de Deus"
Por isso, o Papa cita dois eventos de fundamental importância
promovidos pelas Nações Unidas: a COP27 sobre o clima, programada para o
mês de novembro no Egito, e a COP15 sobre a biodiversidade, que se
realizará em dezembro no Canadá.
Francisco recorda a adesão da Santa Sé ao Acordo de Paris, que prevê
limitar o aumento da temperatura a 1,5°C e para reduzir a zero, com a
maior urgência possível, as emissões globais dos gases de efeito estufa.
A finalidade é caminhar rumo à direção mais respeitadora da criação e
do progresso humano integral de todos os povos presentes e futuros, um
progresso fundado na responsabilidade, na prudência/precaução, na
solidariedade e atenção aos pobres e às gerações futuras.
“Na base de tudo, deve estar a aliança entre o ser humano e o meio
ambiente que, para nós fiéis, é espelho do amor criador de Deus.”
Eis então o apelo do Papa:
“Repito: Quero pedir, em nome de Deus, às grandes empresas
extrativas – mineiras, petrolíferas, florestais, imobiliárias,
agro-alimentares – que deixem de destruir florestas, zonas húmidas e
montanhas, que deixem de poluir rios e mares, que deixem de intoxicar as
pessoas e os alimentos.”
Dívida ecológica
Neste processo de conversão, aponta Francisco, não se pode
negligenciar as exigências da justiça, especialmente para com os
trabalhadores mais afetados pelo impacto das mudanças climáticas.
Neste sentido, escreve ainda o Papa, “é impossível não reconhecer a
existência duma ‘dívida ecológica’ das nações economicamente mais ricas,
que poluíram mais nos últimos dois séculos”. Por outro lado, os países
menos ricos não estão isentos das suas responsabilidades. “É necessário
agirem todos, com decisão. Estamos a chegar a um ponto de rutura.”
A mensagem foi concluida com um convite de Francisco, para que neste
“Tempo da Criação” as cúpulas COP27 e COP15 possam unir a família
humana. “Choremos com o grito amargo da criação, escutemo-lo e
respondamos com os factos para que nós e as gerações futuras possamos
ainda alegrar-nos com o canto doce de vida e de esperança das
criaturas.”
O Papa Francisco no Angelus deste domingo
(Vatican Media)
O Evangelho deste
domingo "apresenta uma animada situação doméstica com Marta e Maria,
duas irmãs que oferecem hospitalidade a Jesus, na sua casa". A palavra
de Jesus liberta a vida "da opacidade do mal, satisfaz e infunde uma
alegria que não passa: a palavra de Jesus é a melhor parte, a que Maria
escolheu", disse Francisco no Angelus deste domingo.
Mariangela Jaguraba - Vatican News
O Papa Francisco conduziu a oração mariana do Angelus deste domingo
(17/07), com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.
Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice recordou que o
Evangelho deste domingo, "apresenta-nos uma animada situação doméstica
com Marta e Maria, duas irmãs que oferecem hospitalidade a Jesus na sua
casa. Marta imediatamente começa a trabalhar para o acolhimento dos
hóspedes, enquanto Maria senta-se aos pés de Jesus para ouvi-lo ".
Vendo aquela situação, "Marta vira-se para o Mestre e pede que Ele
diga a Maria para ajudá-la. A reclamação de Marta não parece fora de
lugar; pelo contrário, sentimos que tem razão. No entanto, Jesus
responde: «Marta, Marta! Preocupas-te e andas agitada com muitas
coisas; porém, uma só coisa é necessária, Maria escolheu a melhor parte,
e esta não lhe será tirada.» É uma resposta surpreendente". "Jesus
muitas vezes inverte a nossa maneira de pensar. Perguntemo-nos, por que o
Senhor, apreciando a generosa diligência de Marta, afirma que a atitude
de Maria deve ser preferida?", disse o Papa, acrescentando:
A "filosofia" de Marta parece ser esta: primeiro o dever, depois o
prazer. A hospitalidade, na verdade, não é formada de palavras bonitas,
mas exige que se coloque a mão no fogão, que se faça tudo o que for
preciso para que o hóspede possa sentir-se bem acolhido. Jesus sabe
disto muito bem. De facto, reconhece o compromisso de Marta. No entanto,
ele quer fazê-la entender que há uma nova ordem de prioridade, diferente
da que ela tinha seguido até então. Maria sentiu que há uma "melhor
parte" que deve ter o primeiro lugar. Todo o resto vem depois, como uma
corrente de água que brota da fonte.
"O que é essa "melhor parte"?", perguntou Francisco. "É escutar as
palavras de Jesus. O Evangelho diz: "Maria, sentada aos pés do Senhor,
escutava a sua palavra". Observemos: ela não ouvia de pé, fazendo outra
coisa, mas sentou-se aos pés de Jesus. Ela entendeu que Ele não é um
hóspede como os outros. À primeira vista, parece que Ele veio para
receber, porque precisa de comida e abrigo. Na realidade, o Mestre veio dar-nos a si mesmo através de sua palavra."
A palavra de Jesus não é abstrata, é um ensinamento que toca e
molda a vida, transforma-a, liberta-a da opacidade do mal, satisfaz e
infunde uma alegria que não passa: a palavra de Jesus é a melhor parte, a
que Maria escolheu. É por isso que Maria dá-lhe o primeiro lugar: ela
pára e escuta. O resto virá depois. Isto não diminui o valor do
compromisso prático, mas ele não deve preceder, mas fluir da escuta da
palavra de Jesus, deve ser animado pelo seu Espírito. Caso contrário,
reduz-se a uma correria e agitação pelas muitas coisas, reduz-se a um
ativismo estéril.
Como estamos no período de férias na Europa, o Papa convidou a
aproveitar este tempo " parar e escutar Jesus". "Hoje é cada vez mais
difícil encontrar momentos livres para meditar. Para muitas pessoas, o
ritmo de trabalho é frenético, exaustivo", disse ainda Francisco,
acrescentando:
O período de verão também pode ser precioso para abrir o Evangelho
e lê-lo lentamente, sem pressa, uma passagem em cada dia, uma pequena
passagem do Evangelho. Isto faz-nos entrar nessa dinâmica de Jesus.
Deixemo-nos interpelar por essas páginas, perguntando-nos como vai a
nossa vida, a minha vida, se a minha vida está de acordo com o que Jesus
diz ou nem tanto. Em particular, perguntemo-nos: quando começo o dia,
mergulho de cabeça nas coisas para fazer, ou primeiro procuro inspiração
na Palavra de Deus?
Segundo o Pontífice, "às vezes, começamos o dia automaticamente,
fazendo, como as galinhas. Não! Devemos começar o dia, primeiro, olhando
para o Senhor, lendo a sua palavra breve, mas que esta seja a inspiração
do dia. Se pela manhã sairmos de casa com uma palavra de Jesus na mente,
certamente o dia ganhará um tom marcado por essa palavra, que tem o
poder de orientar as nossas ações de acordo com o que o Senhor quer". "Que a
Virgem Maria nos ensine a escolher a melhor parte, que jamais nos será
tirada", concluiu o Papa.
DOM
MANUEL III, CARDEAL-PRESBÍTERO DA SANTA IGREJA ROMANA, DO TÍTULO DE
SANTO ANTÓNIO DOS PORTUGUESES NO CAMPO DE MARTE, POR MERCÊ DE DEUS E DA
SÉ APOSTÓLICA, PATRIARCA DE LISBOA.
Aos que este Decreto virem, saúde e bênção
NOMEAÇÕES PARA O ANO PASTORAL 2022-2023
O
Patriarcado de Lisboa integra uma população numerosa, incluindo os
crentes católicos, ligados a paróquias e outras realidades eclesiais. É
para o seu serviço que se fazem estas nomeações pastorais, contando com a
colaboração do clero secular e regular presente na Diocese e com o
horizonte cada vez mais próximo da Jornada Mundial da Juventude (Agosto
de 2023), acontecimento que merece a oração e a colaboração de todos
nós.
Assim, para que os fiéis cresçam na santidade pela
celebração dos sacramentos e vivam o mistério pascal (cf. cân. 387),
HAVEMOS POR BEM NOMEAR:
| PÁROCOS |
* P. Eduardo Alfredo Abril López, Pároco do Senhor Jesus e São Pedro do Carvalhal e de São João Baptista de Pero Moniz, dispensado dos anteriores ofícios. * P. Faustino Tchitetele, MS, Pároco de Nossa Senhora da Encarnação e São Domingos, observado o estabelecido no cân. 682 §1, sendo dispensado do anterior ofício. * P. João Bernardo Rebelo de Sousa e Silva, Pároco de Nossa Senhora dos Prazeres da Aldeia Galega da Merceana, de Santa Maria Madalena da Aldeia Gavinha e de São Miguel de Palhacana, sendo dispensado do anterior ofício. * P. José Luís Gonçalves da Costa, Pároco de Nossa Senhora das Dores de Laveiras-Caxias, acumulando com os anteriores ofícios. * P. Mário Jorge do Rego Barbosa, OFM, Pároco de Nossa Senhora de Fátima do Bairro do Padre Cruz, na cidade de Lisboa, observado o estabelecido no cân. 682 §1. * P. Mário Rui Serralheiro Marçal, OP, Pároco de São Domingos de Benfica, cidade de Lisboa, observado o estabelecido no cân. 682 §1. * P. Paulo Jorge Moreira Coelho, SCJ, Pároco do Coração Imaculado de Maria de Alfragide, observado o estabelecido no cân. 682 §1. * P. Ricardo Miguel Sousa Franco, Pároco do Espírito Santo do Moledo e de São Lourenço de São Bartolomeu dos Galegos, acumulando com os anteriores ofícios. * P. Salvatore Forte, Pároco de Nossa Senhora da Vitória de Famalicão e de Nossa Senhora das Areias da Pederneira, acumulando com o ofício de Pároco do Bárrio. * P. Sérgio Miguel Nota Pinheiro, OFM, Pároco de São Lourenço de Carnide, na cidade de Lisboa, observado o estabelecido no cân. 682 §1. * P. Tiago Ferreira Roque, Pároco do Santíssimo Sacramento de Alcobaça e de Nossa Senhora da Ajuda da Vestiaria, sendo dispensado dos anteriores ofícios.
| VIGÁRIOS PAROQUIAIS | * P. Afonso de Jesus Rosa Sousa, Vigário Paroquial de Nossa Senhora dos Navegantes do Parque das Nações, na cidade de Lisboa. * P. Ángel David Azcurra Rodriguez, Vigário Paroquial de São Gregório Magno do Bárrio, de Nossa Senhora da Vitória de Famalicão e de Nossa Senhora das Areias da Pederneira. * P. David Emanuel Francisco Palatino, Vigário Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, na cidade de Lisboa. * P. Diogo Alexandre Martins Tomás, Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Anunciação da Lourinhã, de Santa Bárbara da Marquiteira, de Nossa Senhora da Saúde e São Sebastião da Marteleira, do Espírito Santo do Moledo e de São Lourenço de São Bartolomeu dos Galegos. *P. Fábio José Santos Alexandre, Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Graça da Abrigada, de Santo Estêvão de Alenquer, de Nossa Senhora da Assunção de Alenquer e do Divino Espírito Santo de Ota. * P. Gabriel Fernando Firmino, MS, Vigário Paroquial de São Leonardo da Atouguia da Baleia e de São Sebastião da Serra d’El-Rei, observado o estabelecido no cân. 682 §1. * P. Hélio Catomba Caheca João, MS, Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Encarnação e São Domingos, observado o estabelecido no cân. 682 §1. * P. João Bernardo Rebelo de Sousa e Silva, Vigário Paroquial de Santa Ana da Carnota, de Nossa Senhora da Encarnação de Olhalvo, de São Miguel de Palhacana, de Nossa Senhora das Virtudes da Ventosa e de Nossa Senhora dos Anjos de Vila Verde dos Francos. * P. Junito Miguel Batista, OP, Vigário Paroquial de São Domingos de Benfica, na cidade de Lisboa, observado o estabelecido no cân. 682 §1. * P. Lourenço Maria Teixeira da Silva Durão Lino, Vigário Paroquial de Cristo Rei de Algés e do Senhor dos Aflitos da Cruz Quebrada-Dafundo. * P. Miguel Quissola, SMM, Vigário Paroquial de Santo Adrião da Póvoa de Santo Adrião, observado o estabelecido no cân. 682 §1. * P. Paul Binoy James Panachithara, Vigário Paroquial de São Pedro em Alcântara, na cidade de Lisboa, deixando os anteriores ofícios. * P. Pedro de Jesus Rosa Sousa, Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Purificação de Bucelas, de São Saturnino de Fanhões, de Santa Maria de Loures, de Santo Antão do Tojal e de São Julião do Tojal. * P. Saferinus Njo, SMM, Vigário Paroquial de Santo Adrião da Póvoa de Santo Adrião, observado o estabelecido no cân. 682 §1.
| CÚRIA PATRIARCAL | * Dr.ª Maria de Fátima Nunes, Diretora do Setor da Pastoral Escolar - Secretariado Diocesano do Ensino Religioso(SDER).
| REITORIAS | * P. Alexandre Francisco Ferreira dos Santos, SCJ, Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Rocha, observado o estabelecido no cân. 682 §1. * Cón. Jorge Manuel Tomaz Dias, Reitor da Igreja de São Vicente de Fora, na cidade de Lisboa, acumulando com os anteriores ofícios.
| CAPELANIAS | * P. Tiago Ferreira Roque, Capelão do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, Alcobaça.
| DIÁCONOS PERMANENTES | * Diác. Armando Figueiredo Marques, Paróquia de Nossa Senhora da Purificação de Montelavar, mantendo a colaboração na Paróquia da Terrugem. * Diác. Carlos Alberto Baptista, Paróquia de Nossa Senhora de Fátima da Parede e colaborador do Assistente Religioso e Espiritual do Estabelecimento Prisional de Tires. * Diác. João Carlos Morais Correia, Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes do Parque das Nações, mantendo-se colaborador na Paróquia de Moscavide. * Diác. Joaquim Gonçalves Craveiro, Paróquia de Nossa Senhora de Belém de Rio de Mouro, sendo dispensado dos anteriores ofícios. * Diác. José Alberto Carvalho da Silva, Paróquia de São Mamede de São Mamede da Ventosa e de Santa Maria Madalena do Turcifal, sendo dispensado dos anteriores ofícios. * Diác. José Paulo da Silva Tomé Romero, Paróquia de Santa Catarina e de Nossa Senhora das Mercês do Carvalhal Benfeito, sendo dispensado dos anteriores ofícios. * Diác. Manuel Lopes Marques, Paróquia de Nossa Senhora da Conceição da Moita dos Ferreiros e de São Lourenço dos Francos, sendo dispensado dos anteriores ofícios. * Diác. Samuel Peres de Noronha Sanches, Paróquia de São Vicente de Alcabideche¸ sendo dispensado do anterior ofício.
Dispensamos de ofícios: * O P. Aníbal Azevedo Pinto, de Pároco da Paróquia do Senhor Jesus e São Pedro do Carvalhal e de São João Baptista de Pero Moniz. * O P. António Tomás Correia, SCJ, de Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Rocha. * O P. Gonçalo José Gomes Figueiredo, OFM, de Pároco da Paróquia de Carnide e do Bairro do Padre Cruz, e de Vigário Paroquial da Pontinha. * O P. José Luís dos Santos Guerreiro, de Pároco do Moledo e de São Bartolomeu dos Galegos. * O P. Frei José Manuel Correia Fernandes, OP, de Pároco de São Domingos de Benfica. * O P. Miguel Maria de Sousa Rêgo de Cabedo e Vasconcelos, de Vigário Paroquial de Algés e da Cruz Quebrada-Dafundo. * O P. Paulo Jorge Marques da Costa Malícia, de Diretor do Setor da Pastoral Escolar – Secretariado Diocesano do Ensino Religioso. * O P. Ricardo Manuel Alves Cristóvão, de Pároco de Alcobaça e da Vestiaria e de Capelão do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira. * O Diác. Alfredo Manuel Lourenço Bento, de colaborador nas Paróquias de Vila Verde dos Francos, de Olhalvo, da Ventosa, de Palhacana, de Aldeia Galega da Merceana e de Aldeia Gavinha. * O Diác. Amândio do Carmo Vicente Alexandre, de colaborador das Paróquias de Massamá e Queluz, mantendo-se colaborador da Paróquia de Monte Abraão. * O Diác. António José Silva de Jesus Fonseca, de colaborador das Paróquias de Arranhó, Santa Ana da Carnota e Sobral de Monte Agraço, mantendo-se colaborador das Paróquias de Arruda dos Vinhos e Cardosas. * O Diác. António Nelson Dias Antunes, de colaborador da Paróquia de São João de Deus. * O Diác. António Rui Pinto Romano, de colaborador da Paróquia de Arroios. * O Diác. Domingos Cabral Landim, de colaborador da Paróquia de Matacães, mantendo-se colaborador das Paróquias de Monte Redondo, Ramalhal e Maxial. * O Diác. João Baltazar Silva Carmona, de colaborador da Paróquia de São João de Deus. * O Diác. Joaquim Gonçalves Craveiro, de colaborador das Paróquias de Sintra. * O Diác. José Bernardo da Silva Lucas, de colaborador das Paróquias de Alcainça, Venda do Pinheiro, Milharado, Malveira, Mafra, Igreja Nova, Gradil, Cheleiros e de Vila Franca do Rosário, mantendo-se colaborador das Paróquias de Enxara do Bispo e de Azueira. * O Diác. Luís Alberto Póvoa Escola, de colaborador das Paróquias de Santo Isidoro e do Sobral da Abelheira, mantendo-se colaborador da Paróquia da Encarnação (Mafra). * O Diác. Manuel Ferreira Baltar, de colaborador das Paróquias do Carregado e de Cadafais. * O Diác. Manuel Mendes de Sousa Adaixo, de colaborador das Paróquias de Monte Abraão e de Queluz, mantendo-se colaborador da Paróquia de Massamá. * O Diác. Mário do Nascimento Alcântara de Mateus, de colaborador das Paróquias de Alcainça, Venda do Pinheiro, Milharado, Malveira, Mafra, Igreja Nova, Gradil, Enxara do Bispo, Cheleiros, Azueira e de Vila Franca do Rosário.
Lisboa, na Cúria Patriarcal, aos 16 de Julho de 2022.
"O Evangelho educa-nos a ver: orienta cada um de nós a compreender corretamente a
realidade, superando preconceitos e dogmatismos dia após dia. E depois
seguir Jesus ensina-nos a ter compaixão: estar atentos aos outros,
especialmente aos que sofrem, aos que mais precisam. E intervir como o
samaritano."
Jackson Erpen – Cidade do Vaticano
“E Jesus perguntou: “Na tua opinião, qual dos três foi o próximo
do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: “Aquele que
usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus disse-lhe: “Vai e faz a
mesma coisa”. Lc 10, 36-37”
É importante conhecer Deus, prestar-lhe culto, mas acima de tudo, é
importante colocar em prática o que se aprende “caminhando nas pegadas
de Cristo”, como o samaritano, pois aprende-se “a ver e a sentir
compaixão.” E quando dou esmola, se não olho nos olhos da pessoa que
ajudo, se não toco na sua miséria, então aquela esmola é para mim mesmo.
Viu e sentiu compaixão
“Ver e sentir compaixão”: dirigindo-se aos milhares de fiéis e
turistas reunidos na Praça de S. Pedro para o Angelus dominical deste XV
Domingo do Tempo Comum, o Papa inspirou a sua reflexão a partir dessas
duas palavras presentes na Parábola do Bom Samaritano, narrada no
Evangelho de Lucas (Lc 10,25-37). Duas atitudes que o “discípulo do
Caminho” aprende ao mudar gradativamente o seu modo de pensar e agir ao
seguir o Mestre, conformando-se a Ele.
Toda a cena passa-se na estrada de Jerusalém a Jericó, onde à beira
do caminho está um homem que foi espancado e roubado. Por ele passa um
sacerdote - que “o vê, mas não para, segue adiante” - e um levita. Quem
para diante da cena, é um samaritano que estava a viajar: “chegou perto
dele, viu e sentiu compaixão", diz o Evangelho:
Não te esqueças destas palavras: “sentiu compaixão dele”; é o que
Deus sente cada vez que nos vê num problema, mum pecado, numa
miséria: “sentiu compaixão dele”. O evangelista faz questão de salientar
que ele estava a viajar. Portanto, aquele Samaritano, apesar de ter
os seus planos e estar direcionado para um objetivo distante, não encontra
desculpas e deixa-se interpelar pelo que acontece ao longo do caminho.
Pensemos nisto: o Senhor não nos ensina a fazer exatamente isto? Olhar
para a frente, para a meta final, prestando muita atenção, no entanto,
aos passos a serem dados, aqui e agora, para chegar lá.
Aprendizagem dos "discípulos do Caminho" é contínua
O Papa recorda que os primeiros cristãos eram chamados de "discípulos
do Caminho", pois no seguimento de Jesus estão a aprender todos os
dias, em caminho, viajantes, o que muito os assemelha ao samaritano:
O discípulo de Cristo caminha seguindo-o, tornando-se assim um
"discípulo do Caminho". Ele vai atrás do Senhor, que não é um
sedentário, mas sempre em movimento: pelo caminho encontra pessoas, cura
doentes, visita povoados e cidades.
Assim – observou Francisco - o "discípulo do Caminho" vê que “o seu
modo de pensar e agir muda gradativamente, tornando-se cada vez mais
conforme ao do Mestre. Caminhando nas pegadas de Cristo – diz o Papa -
torna-se um viajante e aprende - como o samaritano - a ver e a sentir
compaixão”. Mas antes de tudo, ele vê:
Ele abre os olhos para a realidade, não se fecha egoisticamente no
círculo dos seus próprios pensamentos. Em vez disso, o sacerdote e o
levita veem a vítima, mas é como se não o vissem, seguem adiante.
Mas o seguir Jesus, além de ver, também ensina a ter compaixão:
O Evangelho educa-nos a ver: orienta cada um de nós a compreender
corretamente a realidade, superando preconceitos e dogmatismos dia após
dia. Tantos crentes se refugiam nos dogmatismos para defenderem-se da
realidade. E depois ensina-nos a seguir Jesus, porque seguir Jesus
ensina-nos a ter compaixão: estar atentos aos outros, especialmente aos
que sofrem, aos que mais precisam. E intervir como o samaritano, não
seguir em frente, mas parar.
Pedir a graça de ver e sentir compaixão
E diante desta Parábola – chama a atenção o Papa – pode existir o
risco de apontarmos o dedo para os outros, “comparando-os ao sacerdote e
ao levita”, ou para nós mesmos, “enumerando a falta de atenção ao
próximo”. Assim, o exercício a ser feito é outro, sugere:
Não tanto o de nos culpar. Claro, devemos reconhecer quando fomos
indiferentes e nos justificamos, mas não nos detenhamos aí. Devemos
reconhecer, isto é um erro. Mas peçamos ao Senhor que nos faça sair da
nossa indiferença egoísta e nos coloque no Caminho. Peçamos a ele para
ver e sentir compaixão. Esta é uma graça, devemos pedi-la ao Senhor:
"Senhor, que eu veja, que eu sinta compaixão, como Tu me vês e Tu sentes
compaixão de mim". Esta é a oração que vos sugiro hoje (...). Que
sintamos compaixão daqueles que encontramos ao longo do caminho,
especialmente aqueles que sofrem e estão necessitados, para nos
aproximarmos e fazer o que pudermos para dar uma mão.
Tocar a miséria daqueles a quem ajudo
Então, saindo do texto preparado, o convite do Santo Padre a tocarmos as misérias dos que sofrem:
Tantas vezes quando me encontro com algum cristão ou cristã, que
vem falar de coisas espirituais, eu pergunto se dão esmola. “Sim!”, dizem-me. Diga-me: Tocas na mão da pessoa a quem dás a moeda? “Não,
não, coloco-a ali”. E tu olhas nos olhos dessa pessoa? “Não, não me vem à mente”. Se tu dás a esmola sem tocar a realidade, sem olhar nos olhos
da pessoa necessitada, aquela esmola é para ti, não para ele. Pensa
nisto. Eu toco as misérias - também aquela miséria que eu ajudo -, eu
olho nos olhos das pessoas que sofrem, das pessoas às quais ajudo?
Deixo-vos esse pensamento. Ver e ter compaixão!
Que a Virgem Maria - disse ao concluir - nos acompanhe neste caminho
de crescimento. Ela, que "nos mostra o Caminho", isto é, Jesus, também
nos ajude a ser cada vez mais "discípulos do Caminho".
Descarregue
aqui o programa PROGRAMA PASTORAL 2021/2023 e o CALENDÁRIO DIOCESANO
2022/2023. A edição em papel vai estar disponível, em breve, na Livraria NovaTerra, no Patriarcado de Lisboa e tem um custo de 1,5 €, por exemplar.
No Angelus deste domingo, 3 de julho, depois de recordar a beatificação
dos primeiros mártires argentinos pedindo “que nos ajudem a dar
testemunho da Boa Nova sem concessões”, Francisco apelou à paz
sugerindo “passar das estratégias de poder político, económico e militar
para um projeto de paz global”
Jane Nogara - Vatican News
Depois da oração do Angelus o Papa Francisco recordou da beatificação
dos primeiros mártires argentinos, ocorrida no sábado, dia 2. Eis as
suas palavras:
“Ontem, em San Ramón de la Nueva Orán, Argentina, foram
beatificados Pedro Ortiz de Zárate, sacerdote diocesano, e João Antonio
Solinas, sacerdote da Companhia de Jesus. Estes dois missionários, que
dedicaram as suas vidas à transmissão da fé e à defesa dos povos indígenas,
foram mortos em 1683 porque levavam a mensagem de paz do Evangelho. Que
o exemplo desses mártires nos ajude a dar testemunho da Boa Nova sem
concessões, dedicando-nos generosamente ao serviço dos mais fracos. Um
aplauso para os novos beatos!"
Seguidamente, o Papa Francisco reiterou mais uma vez o seu apelo pela paz na Ucrânia e no mundo inteiro:
“Apelo aos chefes das nações e organizações internacionais para
que reajam à tendência de acentuar o conflito e o confronto. O mundo
precisa de paz. Não uma paz baseada no equilíbrio de armas, no medo
recíproco. Não, isso não serve. Isto significa fazer a história recuar
setenta anos. A crise ucraniana deveria ter sido, mas - se se quiser -
ainda pode tornar-se, um desafio para estadistas sábios, capazes de
construir no diálogo um mundo melhor para as novas gerações. Com a ajuda
de Deus, isto é sempre possível! Mas devemos passar das estratégias de
poder político, económico e militar para um projeto de paz global: não
para um mundo dividido entre potências em conflito; sim para um mundo
unido entre povos e civilizações que se respeitam mutuamente".
"A missão
evangelizadora não se baseia no ativismo pessoal, mas no testemunho do
amor fraterno, mesmo através das dificuldades que a convivência
implica”. Palavras do Papa Francisco no Angelus deste domingo, 3 de
julho, ao falar sobre a missão evangelizadora que nos foi confiada por
Jesus
Jane Nogara - Vatican News
No Angelus deste domingo, 3 de julho, o Papa Francisco falou sobre a
missão evangelizadora que nos foi confiada por Cristo. Ao comentar o
Evangelho disse: “Os discípulos foram enviados dois a dois, não
individualmente. Ir em missão dois a dois, de um ponto de vista prático,
parece ter mais desvantagens do que vantagens. Há o risco de que os
dois não se entendam, que tenham um ritmo diferente, que um fique
cansado ou doente pelo caminho, forçando o outro a parar também”.
Entretanto, continua, Jesus não pensa assim, “não envia solitários à sua
frente, mas discípulos que vão dois a dois. Perguntemo-nos: qual é a
razão desta escolha do Senhor?”.
Mais sobre o testemunho do que sobre as palavras
“A tarefa dos discípulos é ir à frente e preparar o povo para receber
Jesus; e as instruções que Ele lhes dá não são tanto sobre o que devem
dizer, mas sobre como devem ser: mais sobre o testemunho a ser dado do
que sobre as palavras a serem ditas:
“De facto,chama-os de operários: isto é, são chamados a operar, a
evangelizar através do seu comportamento. E a primeira ação concreta
pela qual os discípulos realizam a sua missão é precisamente a de ir dois a
dois”
Disponibilidade para a fraternidade
Francisco continua: “Pode-se elaborar planos pastorais perfeitos,
implementar projetos bem elaborados, organizar-se até os mínimos
detalhes; pode-se convocar multidões e ter muitos meios; mas se não
houver disponibilidade para a fraternidade, a missão evangélica não
avança”.
Concluindo o seu pensamento Francisco afirma:
“A missão evangelizadora não se baseia no ativismo pessoal, ou
seja, no ‘fazer’, mas no testemunho do amor fraterno, mesmo através das
dificuldades que a convivência implica”
Respeitamos quem nos rodeia?
Por fim o Papa pondera: “Então podemo-nos questionar: como levamos a
boa nova do Evangelho aos outros? Fazemo-lo com espírito e estilo
fraterno, ou à maneira do mundo, com protagonismo, competitividade e
eficiência? Perguntemos a nós próprios se temos a capacidade para colaborar, se
sabemos tomar decisões em conjunto, respeitando sinceramente quem nos
rodeia e tomando em conta o seu ponto de vista. É sobretudo desta maneira
que a vida do discípulo permite que a do Mestre transpareça,
anunciando-o verdadeiramente aos outros”.