domingo, 27 de fevereiro de 2022

Ucrânia: Jovens reúnem-se, em Vigília, para rezar pela paz

 

 

O Comité Organizador Diocesano de Lisboa da JMJ / Serviço da Juventude e a Pastoral Universitária estão a organizar uma Vigília de Oração pela Paz esta segunda-feira, 28 de fevereiro, às 21h30, na Igreja de São Domingos, na Baixa de Lisboa.
Esta iniciativa vai contar com a presença do Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, e estarão representados vários movimentos juvenis.
A organização convida à participação de todos. “Como nos diz o Papa Francisco: ‘Não deixemos de rezar, pelo contrário, supliquemos ainda mais intensamente a Deus’”, recordam os responsáveis.

 

A oração 🙏🏻 é uma realidade fundamental para que o nosso coração pulse com o coração de Deus e para que a #Paz se realize neste mundo, para o bem de todos e de cada um, sobretudo naqueles locais onde ela está em causa. 


Patriarcado de Lisboa

Francisco: calem-se as armas, quem faz a guerra esquece a humanidade

 
  Angelus - Praça São Pedro  (Vatican Media)  
 
Depois do Angelus, novo apelo do Papa pela Ucrânia: as pessoas simples desejam a paz mas pagam na própria pele pelas loucuras da guerra, corredores humanitários são necessários para aqueles que procuram refúgio. Recordando os conflitos na Síria, Etiópia e Iemen: "Deus está com os construtores de paz, não com aqueles que usam a violência".
 

Alessandro De Carolis – Vatican News

Uma voz contra o barulho dos mísseis, que o crepitar das armas não enfraquece. É uma voz sobre uma grande praça, mas acima de tudo sobre as consciências, a de Francisco. Não ouvida por aqueles que estão a derramar sangue e transformando um pedaço da Europa num campo de batalha, mas que não recua:

Nestes dias, ficamos abalados por algo trágico: a guerra. Muitas vezes rezamos para que este caminho não fosse percorrido. E não paramos de falar; pelo contrário, suplicamos a Deus com mais intensidade.

 

 Angelus Praça São Pedro 

A verdadeira vítima, o povo

A mensagem do Papa no pós-Angelus é um refrão que liga todos os últimos apelos. A guerra desencadeada pela Rússia na Ucrânia torna ainda mais urgente a convocação, na Quarta-feira de Cinzas, de um Dia de oração e jejum para que a paz possa retornar onde pessoas indefesas procuram refúgio ou morrem, onde "as mães estão em fuga com os seus filhos...". Rezaremos, é o convite de Francisco, "para sentir que somos todos irmãos e irmãs e para implorar a Deus o fim da guerra".

Quem faz a guerra esquece a humanidade. Não parte do povo, não olha para a vida concreta das pessoas, mas coloca diante de tudo interesses de parte e de poder. Baseia-se na lógica diabólica e perversa das armas, que é a mais distante da vontade de Deus. E distancia-se das pessoas comuns, que deseja a paz; e que em cada conflito - pessoas comuns - são as verdadeiras vítimas, que pagam as loucuras da guerra com a própria pele.

 

 Angelus Praça São Pedro 

Pedaços de guerras que não devem ser esquecidos

Para os idosos, as crianças, as pessoas que procuram refúgio, "é urgente - insistiu Francisco - abrir corredores humanitários", eles são irmãos e irmãs "que devem ser acolhidos". E mais uma vez a voz se move sobre o mundo das guerras "em pedaços".

Com o coração dilacerado pelo que está a acorrer na Ucrânia - e não esqueçamos as guerras noutras partes do mundo, como no Iêmen, na Síria, na Etiópia... -, repito: calem-se as armas! Deus está com os construtores de paz, não com aqueles que usam a violência.

"Porque aqueles que amam a paz", concluiu o Papa, citando a Constituição italiana, "repudiam a guerra como instrumento de ofensa à liberdade de outros povos e como meio de resolver disputas". As bandeiras de muitos ucranianos na Praça de S. Pedro balançaram em sinal de agradecimento ao Papa. E Francisco saudou-os no seu idioma: Хвала Ісусу Христу, "Louvado seja Jesus Cristo".

Vatican News

O Papa: as palavras têm um peso, as calúnias mais afiadas que uma faca

 
  Papa Angelus  (Vatican Media)  
  
No Angelus, Francisco convida-nos a ter cuidado com as palavras que usamos e que podem "alimentar preconceitos, levantar barreiras" e poluir o mundo. Pede às pessoas que reflitam sobre o seu olhar: "Nós olhamos para as nossas misérias. Encontramos sempre razões para culpar os outros e justificarmo-nos.
 

Silvonei José – Vatican News

"Falamos com mansidão ou poluímos o mundo espalhando venenos: criticando, lamentando-nos, alimentando a agressão generalizada"?

Num momento de crise e tensão, de medo e desequilíbrios internacionais, Francisco exorta à paz que, disse no Angelus, é construída a partir da linguagem. Detendo-se sobre o Evangelho de Lucas, no qual "Jesus convida-nos a refletir sobre o nosso olhar e o nosso falar", o Papa na sua catequese adverte sobre as consequências de um uso impróprio e superficial de uma linguagem que pode ferir como uma arma. 

Com a língua também podemos alimentar preconceitos, levantar barreiras, atacar e até destruir os nossos irmãos: os mexericos amachucam e as calúnias podem ser mais afiadas do que uma faca!

Raiva e agressão no mundo digital

Um risco que está a aumentar especialmente hoje em dia no mundo digital: demasiadas palavras, disse o Papa, que "correm velozes" e "transmitem raiva e agressão, alimentam notícias falsas e aproveitam -se dos medos coletivos para propagar ideias distorcidas". O Pontífice citou Dag Hammarskjöld, o diplomata sueco que foi secretário geral da ONU de 1953 a 1961 e ganhador do Prémio Nobel da Paz, que disse: "Abusar das palavras equivale a desprezar o ser humano".

 

 Praça de S. Pedro - Angelus 
 

Cuidado com o uso superficial das palavras

É verdade, assim como é verdade que "como alguém fala, pode-se dizer o que tem no coração".

As palavras que usamos dizem quem somos. Às vezes, porém, prestamos pouca atenção às nossas palavras e as usamos superficialmente. Mas as palavras têm peso: elas permitem-nos expressar pensamentos e sentimentos, dar voz aos medos que temos e aos projetos que queremos fazer, de abençoar a Deus e aos outros.

Vamos interrogar-nos: que tipo de palavras usamos, disse o Papa aos fiéis: "Palavras que expressam atenção, respeito, compreensão, proximidade, compaixão, ou palavras que visam principalmente fazer-nos parecer bem diante dos outros"?

O cisco e a trave

Da mesma forma, devemos também refletir sobre o nosso "olhar". Isto é, se estivermos concentrados em "olhar o cisco no olho de nosso irmão sem perceber a trave em nosso próprio olho". Significa "estar muito atento aos defeitos dos outros, mesmo aqueles pequenos como um cisco, negligenciando serenamente os nossos, dando-lhes pouco peso".

Encontramos sempre razões para culpar os outros e justificarmo-nos. E tantas vezes reclamamos de coisas que estão erradas na sociedade, na Igreja, no mundo, sem primeiro questionarmo-nos e sem nos comprometermos a mudar, antes de tudo, nós mesmos.

"Toda a mudança fecunda, positiva, deve começar por nós mesmos, caso contrário, não haverá mudança", disse o Papa.

Reconhecer as próprias misérias

Fazendo assim, enfatizou o Papa, "o nosso olhar é cego". E se somos cegos "não podemos pretender ser guias e mestres para os outros: um cego, de facto, não pode guiar outro cego". A primeira coisa é, portanto, "olhar para dentro de nós mesmos para reconhecer as nossas misérias", porque "se não conseguirmos ver os nossos próprios defeitos, estaremos sempre inclinados a ampliar os defeitos dos outros". Se, por outro lado, reconhecemos os nossos erros e as nossas misérias, a porta da misericórdia abre-se para nós".

Ver o bem nos outros, não o mal

Trata-se, em síntese de olhar para os outros como o Senhor nos olha, "que não vê antes de tudo o mal, mas o bem".

É assim que Deus olha para nós: Ele não vê em nós erros irredimíveis, mas filhos que cometem erros. Muda-se a ótica. Ele não se concentra nos erros, mas nos filhos que cometem erros... Deus distingue sempre a pessoa, dos seus erros. Ele acredita sempre na pessoa e está sempre pronto para perdoar os erros. E nós sabemos que Deus perdoa sempre.

Todos nós somos chamados a fazer o mesmo: "Não procurar nos outros o mal, mas o bem".

 

 
Vatican News

sábado, 26 de fevereiro de 2022

"Nunca mais!", os apelos dos Papas contra a guerra

 
 

"Nunca mais a guerra! A paz deve guiar o destino dos povos e de toda a humanidade". Desde o grito de Paulo VI na ONU, em 4 de outubro de 1965, à advertência de João Paulo II aos jovens no Angelus de 16 de março de 2003, "Nunca mais a guerra", até as palavras de Francisco, na audiência de 23 de março de 2022: "Jesus nos ensinou que à diabólica insensatez da violência se responde com as armas de Deus, a oração e o jejum". Um vídeo com os apelos dos Pontífices contra a guerra.

Vatican News 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Pela paz na Ucrânia

 

 

Comunicado da Conferência Episcopal Portuguesa

 

1. Na audiência geral de ontem e face à iminência da guerra na Ucrânia, o Papa Francisco apelava a que se fizessem todos os esforços para que se encontrem caminhos de paz. Convidava-nos também à oração pela paz, propondo que o dia 2 de março fosse assumido por todos como um Dia de Jejum pela Paz e, para os crentes, um dia de jejum e oração:

«Tenho uma grande dor no coração pelo agravamento da situação na Ucrânia. Apesar dos esforços diplomáticos das últimas semanas, estão a abrir-se cenários cada vez mais alarmantes. Como eu, muitas pessoas em todo o mundo estão a sentir angústia e preocupação. Uma vez mais a paz de todos é ameaçada por interesses de alguns. Gostaria de apelar aos responsáveis políticos para que examinem seriamente as suas consciências perante Deus, que é Deus da paz e não da guerra; que é Pai de todos e não apenas de alguns, que quer que sejamos irmãos e não inimigos. Peço a todas as partes envolvidas para que se abstenham de qualquer ação que possa causar ainda mais sofrimento às populações, desestabilizando a convivência entre as nações e desacreditando o direito internacional.

E agora gostaria de apelar a todos, crentes e não-crentes. Jesus ensinou-nos que à diabólica insensatez da violência se responde com as armas de Deus, com a oração e o jejum. Convido todos a fazer no próximo dia 2 de março, Quarta-feira de Cinzas, um Dia de Jejum pela Paz. Encorajo de modo especial os crentes a dedicarem-se intensamente nesse dia à oração e ao jejum. Que a Rainha da Paz preserve o mundo da loucura da guerra».

2. Infelizmente, a guerra teve início esta madrugada, com a invasão da Ucrânia pela Rússia. A Conferência Episcopal Portuguesa, em sintonia com o Santo Padre e com o apelo pela Paz das Conferências Episcopais da Europa, condena veementemente a guerra na Ucrânia e propõe que todas as pessoas, comunidades e instituições da Igreja rezem pela paz na região, assumindo o dia 2 de março, Quarta-feira de Cinzas, como um Dia de Jejum e Oração pela Paz na Ucrânia.

3. A Conferência Episcopal manifesta a sua solidariedade para com a população da Ucrânia e, em particular, para com a numerosa Comunidade Ucraniana em Portugal, desejando que este tempo de angústia, sofrimento e guerra seja rapidamente ultrapassado e se restabeleça a paz e a prática do bem para todos, como nos pede o Santo Padre na mensagem da Quaresma hoje divulgada. Apela ainda a que haja uma partilha efetiva para com a Igreja na Ucrânia, nomeadamente através das Cáritas e de outras instituições.

Lisboa, 24 de fevereiro de 2022

Secretariado Geral da CEP

 

Ataque contra Kiev (ANSA)

 
  Ataque contra Kiev  (ANSA)  
 
O anúncio por parte de Moscovo de uma operação para proteger o Donbass desencadeia imediatamente uma série de condenações e reações internacionais. O presidente ucraniano fala à nação de ataques com mísseis enquanto as primeiras explosões são ouvidas no país. Biden: A Rússia é responsável pela destruição que este ataque trará. Reunião do Conselho de Segurança da ONU em andamento, Comité Cobra programado para Londres e reunião da UE no dia de hoje.
 

Silvonei José - Vatican News

O que se temia há dias verificou-se e o mundo está a testemunhar uma nova guerra. Durante a noite, a Rússia lançou operações militares em território ucraniano para proteger o Donbass. Foi o próprio presidente Putin quem anunciou a invasão: explosões e sirenes de alarme começaram a ser ouvidas ao amanhecer, também na capital, Kiev, onde se registaram colunas de carros civis em fuga, especialmente de áreas periféricas. O caos está por todo o país, não apenas no sul e sudeste, mas também nas fronteiras com Belarus e Polónia: em Odessa, Kharvik, Mariupol e Lviv. O ataque anunciado por Putin parece, portanto, ser poderoso e em grande escala. No seu anúncio, o presidente russo, por outro lado, usou termos precisos como "desnazificar" e "desmilitarizar" a Ucrânia, ou seja, torná-la inofensiva: "a expansão da OTAN e o seu uso do território ucraniano são inaceitáveis", disse. Qualquer um que tente criar obstáculos e interferir connsco", afirmou, "sabe que a Rússia responderá com consequências sem precedentes". Estamos preparados para tudo. E na ONU, Moscovo deixou claro que o alvo do ataque é "a junta no poder em Kiev". Pouco antes, ele tinha afirmado que estava a responder a um pedido de ajuda de líderes separatistas que, nas últimas horas, afirmaram ter conquistado dois locais no Donbass. A notícia dever ser ainda verificada, assim como a das primeiras mortes.

A resposta da Ucrânia

A presidência ucraniana fala de uma "guerra de agressão", e está a pedir ajuda ao mundo, em termos de sanções e isolamento da Rússia, assistência financeira, militar e humanitária. Enquanto isto, o governo está a tentar proteger a população através da imposição da lei marcial. "Detenham a guerra e Putin", escreveu o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky no seu Twitter. Temos notícias, também da destruição da defesa antiaérea de Kiev. E da própria presidência a difusão das primeiras imagens da guerra, uma explosão na capital com uma densa nuvem de fumo, perto de um parque. A operação russa", adverte Zelensky, "visa destruir o estado ucraniano, tomar o u território pela força e estabelecer uma ocupação".

Reações do mundo: EUA, ONU e UE

Reações de condenação e planeamento de uma resposta unida por parte do mundo ocidental são registadas nas primeiras horas após a ação militar russa. Os Estados Unidos e o presidente Biden falam de uma guerra premeditada e injustificada que trará "perdas catastróficas de vidas e sofrimento". O líder norte-americano chamou o presidente Zelensky e anunciou novas e duras sanções contra Moscovo junto com os aliados. A OTAN, que convocou embaixadores com o Secretário-Geral Stoltenberg, disse que faria "o que fosse preciso para proteger os seus aliados". Na reunião do Conselho de Segurança da ONU, o Secretário Geral Guterres manifestou-se: "este é o momento mais triste do meu mandato", disse ele, "o presidente Putin, em nome da humanidade, retire as tropas russas. Este conflito deve parar agora, esta guerra não faz sentido e viola os princípios da Carta da ONU".

A Europa está ao lado de Kiev: os representantes permanentes dos Estados membros reunir-se-ão nesta manhã em Bruxelas para discutir a situação da segurança. "Nestas horas escuras, os nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes que enfrentam este ataque não provocado e temem pelas suas vidas. Responsabilizaremos o Kremlin", disse a presidente da Comissão da UE, Von der Leyen. Putin escolheu o caminho do banho de sangue e da destruição', atacou o primeiro-ministro britânico Johnson, que disse estar horrorizado com os acontecimentos, 'a Rússia escolheu o banho de sangue para um ataque não provocado'. O Comité de Emergência Cobra foi convocado de emergência em Londres nesta manhã.

"Precisamos de orações"

Enquanto isto, a população espera e tenta proteger-se da melhor maneira possível. Ao microfone de Jean Charles Poutzulu Padre Radko Vaolodymyr de Lviv:

É a guerra, ouvimos notícias de bombardeios de numerosas aldeias e até de grandes cidades. O nosso Patriarca chamou-nos a todos nesta manhã para convidar-nos para a oração. Ainda estou na cidade de Lviv, a cerca de 60 quilómetros da fronteira com a Polôóia. Posso testemunhar que durante alguns minutos as sirenes foram ouvidas. Não vamos ceder ao pânico. A ativação das sirenes significa, termos que ser cautelosos e esconder-mo-nos. À meia-noite, hora ucraniana, começou o estado de emergência, e esta manhã o presidente declarou o estado militar, portanto, a guerra aberta começou. Precisamos da oração para nos ajudar a não ceder ao pânico e manter a calma, na esperança de que possamos vencer este mal.

Outras reações à operação militar russa na Ucrânia

- França -

"A Rússia fez a escolha da guerra. A França condena nos termos mais fortes o lançamento dessas operações", disse o embaixador francês na ONU, Nicolas de Rivière.

Esta decisão, "no preciso momento em que este Conselho está reunido, ilustra o desprezo que a Rússia tem pelo direito internacional e pelas Nações Unidas", acrescentou ele.

"Exortamos a Rússia a respeitar o direito humanitário internacional em todas as circunstâncias, pedimos a proteção e o respeito de todos os civis, incluindo pessoas vulneráveis, mulheres e crianças, e pessoal humanitário", afirmou ainda.

- Alemanha -

A operação militar russa é "uma violação flagrante" do direito internacional, disse o chanceler alemão Olaf Scholz.

- Reino Unido -

O primeiro ministro britânico Boris Johnson condenou  os "horríveis acontecimentos na Ucrânia", dizendo que o presidente russo Vladimir Putin "escolheu o caminho do derramamento de sangue e da destruição ao lançar este ataque não provocado".

- OTAN -

O Secretário Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, condenou o "ataque imprudente e não provocado" da Rússia à Ucrânia, advertindo que isso coloca "inúmeras" vidas em risco.

"Condeno veementemente o ataque imprudente e sem provocação da Rússia à Ucrânia, que coloca em risco inúmeras vidas civis. Mais uma vez, apesar de nossas repetidas advertências e os esforços incansáveis da diplomacia, a Rússia escolheu o caminho da agressão contra um país soberano e independente", disse o Sr. Stoltenberg numa declaração.

"Os Aliados da OTAN reuniram,-se para enfrentar as consequências das ações agressivas da Rússia. Estamos com o povo ucraniano neste momento terrível. A OTAN fará o que for preciso para proteger e defender os aliados", acrescentou ele.

- Itália -

O primeiro-ministro italiano Mario Draghi chamou o ataque da Rússia à Ucrânia de "injustificado e injustificável" e disse que a UE e a OTAN estavam a trabalhar uma resposta imediata.

- Japão -

O ataque russo à Ucrânia "abala as bases da ordem internacional", disse o primeiro-ministro japonês Fumion Kishida.

Vatican News

Guerra após a pandemia: ameaça à humanidade

 
 Conflito na Ucrânia - Rússia (ANSA) 
 
O ataque à Ucrânia já começou. Uma guerra na Europa no século XXI parecia impossível. Os riscos de degeneração são inimagináveis. O Papa pede-nos para contrastar o poder das armas com a fraqueza da oração
 

Sergio Centofanti - Vatican News

Alguns não acreditavam. Uma guerra na Europa no terceiro milénio: improvável, quase impossível. Agora já há muitos mortos. Teme-se um banho de sangue. As habituais vítimas inocentes e indefesas, que gostariam de viver em paz com os outros, com todos, mesmo que tivessem uma bandeira diferente. Os poderosos não se importam com os fracos que sucumbem. Há muitos Herodes cínicos em circulação. O massacre dos inocentes não cessa. Depois dos sofrimentos causados pela pandemia, vem o luto de um conflito que não sabemos como poderá degenerar.

Alguns têm evocado o risco de uma terceira guerra mundial. Continuamos a acreditar que isto é impossível. Continuamos a pensar que a humanidade não será suficientemente louca para cair novamente numa guerra. Porque a guerra é uma loucura, é insensata. É demoníaca. E o diabo quer destruir a vida, quer destruir o mundo. Hoje há armas letais suficientes para atingir o seu objetivo. Não tomemos a paz no mundo como algo dado por certo.

O Papa Francisco, repleto de angústia e preocupação, pede Oração e jejum pela paz. A fraqueza da oração contra o poder das armas. Quem vai querer acreditar nisto? Quem oporá a ascese mansa do jejum contra a força dos canhões? A oração une-nos ao Pai e faz-nos irmãos, o jejum tira-nos algo para compartilhar com os outros: mesmo que o outro seja um inimigo.

A oração é a verdadeira revolução que muda o mundo porque muda os corações. Temos poucos recursos contra as guerras porque, sem eximir-nos de qualquer responsabilidade, o diabo fomenta-as, com ódio, astúcia, maldade. Jesus diz: "Este tipo de demónios não pode ser expulso de nenhuma maneira, a não ser através da oração".

Vatican News

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

PERCURSO PARA NOIVOS 2022

 

«Nesta viagem de toda a vida, a esposa e o esposo não estão sozinhos; Jesus acompanha-os. O casamento não é apenas um ato "social"; é uma vocação que nasce do coração, é uma decisão consciente para toda a vida, que exige uma preparação específica.» (Papa Francisco) Conscientes da preocupação do Santo Padre em prepararmos este acontecimento central das vossas vidas, de modo que seja um caminho para uma alegria plena e sem fim, as nossas paróquias de Alenquer, Ota e Abrigada querem propor-vos este "Percurso para Noivos". Decorrerá todas as sextas-feiras de março, pelas 21h30m, através do Zoom. Receberão atempadamente o link. Inscrevam-se através do formulário seguinte: https://forms.gle/tpZvHerzhm7Sy4b48. Prontos para iniciarmos este caminho de descoberta da grandeza do Matrimónio?