Na alocução que precedeu a oração mariana do Angelus desta quarta-feira (1), Francisco recomendou conhecer e emocionarmo-nos com a vida dos santos que "não são heróis inalcançáveis ou distantes, mas são pessoas como nós". Através do exemplo deles, disse o Papa, devemos comemorar o dom recebido no Batismo e seguir caminhando, esforçando-nos para não desperdiçá-lo.
Andressa Collet - Vatican News
A Praça de São Pedro, que na manhã deste 1° de novembro foi ponto de partida para a tradicional Corrida dos Santos já na sua décima quinta edição, também recebeu fiéis do mundo inteiro para rezar junto com o Papa Francisco a oração mariana do Angelus. Nesta quarta-feira (1) de Solenidade de Todos os Santos, o Pontífice propôs uma reflexão sobre a santidade, em particular, sobre duas características: a santidade como um dom, que "é um presente, não se pode comprar"; e ao mesmo tempo como um caminho.
O dom da santidade
"A santidade é um dom de Deus que recebemos no Batismo", disse o Papa, enaltecendo que, "se o deixarmos crescer, pode mudar completamente a nossa vida" (cf. Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, 15) ao ponto de alcançar a plenitude da vida cristã. Portanto, "os santos não são heróis inalcançáveis ou distantes, mas são pessoas como nós", continuou Francisco, a partir do dom que cada um recebeu:
O caminho da santidade
Todo o dom recebido, afirma o Papa, é motivo de comemoração e precisa de ser acolhido, porque "traz consigo a responsabilidade de uma resposta, um 'obrigado'. Mas como se diz esse obrigado? É um convite para me esforçar para que não seja desperdiçado". É por isso que a santidade também se torna um caminho para "ser feito juntos, ajudando uns aos outros, unidos àqueles ótimos companheiros que são os Santos", aquele irmão ou irmã mais velho, "com os quais podemos contar sempre".
Francisco, então recomenda conhecer e emocionarmo-nos com a vida deles que são o nosso apoio, corrigem quando é necessário, "desejam o nosso bem": "nas suas vidas encontramos um exemplo, nas nossas orações recebemos ajuda e, na comunhão com eles estamos ligados por um vínculo de amor fraterno", acrescenta o Papa, ao questionar:
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