Andressa Collet - Vatican News
Num domingo (30) de tempo instável na Cidade do Vaticano, diferente
dos dias quentes e anteriores de primavera na Europa, o Papa Francisco
aqueceu os corações dos fiéis no Angelus ao refletir a liturgia do dia
em que se celebra a Santíssima Trindade, "o mistério de um único Deus, e
esse Deus é: o Pai e o Filho e o Espírito Santo, três pessoas". O
Pontífice disse que pode ser difícil de entender, mas "é um só Deus e
três pessoas", um mistério revelado pelo próprio Jesus Cristo:
Hoje paramos para celebrar esse mistério, porque as Pessoas não são adjetivações de Deus, não. São pessoas, reais, diversas, diferentes. Não são - como dizia aquele filósofo - 'emanações de Deus', não, não! São pessoas. Há o Pai, a quem rezo com o Pai Nosso; há o Filho, que me deu a redenção, a justificação; há o Espírito Santo que habita em nós e que habita na Igreja.
Este é um grande mistério que fala "ao nosso coração", insistiu o Papa, porque o encontramos incluído na expressão de S. João que resume toda a revelação: "Deus é amor". Um mistério que deve ser vivido por nós fortalecendo a nossa comunhão com o Senhor e com as pessoas com as quais convivemos, não só através das palavras, mas com a força da unidade e do amor:
A unidade ao cristão que nasce do amor
O Papa, assim, refletiu sobre a importância deste Domingo da Santíssima Trindade encorajando-nos a "contemplar este maravilhoso mistério de amor e de luz", sem ignorar a unidade invocada por Jesus: "a beleza do Evangelho requer ser vivida - a unidade - e testemunhada em harmonia entre nós, que somos tão diferentes!".
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