quarta-feira, 7 de setembro de 2022

O Papa: estamos a viver uma guerra mundial, paremos!

 
Sepultamento em massa de pessoas não identificadas, mortas durante a invasão da Russa em Bucha
 
Um apelo, quase um grito do Pontífice na Praça de São Pedro, endereçado aos fiéis durante a Audiência Geral, mas na realidade a toda a humanidade para que cada um se sinta responsável como construtor da paz.
 

Gabriella Ceraso – Vatican News

Na Ucrânia é o 196º dia de guerra, "a terra ainda treme e o povo ucraniano chora", disse na sua última mensagem do arcebispo-mor da Igreja greco-católica ucraniana, Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk, referindo-se aos combates que continuam nas regiões de Kharkiv, Donetsk e Luhansk. Na Audiência Geral desta quarta-feira (07/07), realizada na Praça de São Pedro, o Papa Francisco voltou o seu olhar para a Ucrânia, onde viu entre a multidão algumas bandeiras com as cores amarela e azul da terra ucraniana:

E não me esqueço da martirizada Ucrânia. Há bandeiras ali.

Imediatamente o Papa fez um apelo, quase um grito, que chama a todos à responsabilidade porque, como já tinha dito na quarta-feira passada na Audiência Geral, a guerra agora é mundial:

Diante de todos os cenários de guerra do nosso tempo, peço a cada um para ser construtor da paz e para rezar a fim de que no mundo se espalhem pensamentos e projetos de harmonia e reconciliação. Hoje, estamos a viver uma guerra mundial, paremos, por favor!

A Maria, a quem consagrou a Rússia e a Ucrânia, a quem dedicou a oração do Terço e a quem sempre invocou incessantemente, Francisco voltou-se mais uma vez para obter proteção e confiar a ela aqueles que neste momento sofrem mais:

À Virgem Maria confiamos as vítimas de todas as guerras, de todas as guerras, especialmente da querida população ucraniana.

Vatican News

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