Jane Nogara - Vatican News
No Angelus deste domingo, 2 de janeiro, o Papa Francisco falou sobre a frase de João do Evangelho da Liturgia do II Domingo do Tempo de Natal: "O Verbo fez-se carne e habitou entre nós". (Jo 1, 14). Seguidamente aprofundou as duas realidades presentes nesta frase: “o Verbo e a carne”. “Verbo”, disse o Papa, “indica que Jesus é a Palavra eterna do Pai, infinita, que existe desde sempre, antes de todas as coisas criadas; e "carne", por outro lado, indica precisamente a nossa realidade criada, frágil, limitada, mortal”.
Luz e trevas
Depois de indicar que no Prólogo de João há um outro binómio, ou seja, luz e trevas, disse que “Jesus é a luz de Deus que entrou nas trevas do mundo” e que agora com Jesus “luz e trevas encontram-se: santidade e culpa, graça e pecado”. E detalhou o anúncio destas polaridades com uma notícia esplêndida: “é a maneira de agir de Deus”, que Deus não se retrai diante das nossas fragilidades ele quer vir “ao meio de nós”.
Então Francisco sugere que mesmo sque não nos consideremos dignos d’Ele, o Natal convida-nos a ver as coisas “a partir do seu ponto de vista”. Afirmando:
“Deus deseja encarnar-se. Se o teu coração parece muito poluído pelo mal, muito desordenado, não te feches, não tenhas medo. Pensa no estábulo de Belém. Jesus nasceu ali, naquela pobreza, para te dizer que não tem medo de visitar o teu coração, de viver uma vida desordenada”, afirmando a seguir::
Como habitar com Deus
O Papa dá um exemplo prático de como podemos criar espaço para Ele neste tempo de Natal.
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