domingo, 28 de janeiro de 2024

Papa: nas tentações, é preciso invocar Jesus. Jamais dialogar com o diabo!

 

 
Ao comentar o Evangelho deste IV Domingo do Tempo Comum, Francisco alertou para as insídias de hoje do maligno, como as dependências, o consumismo e a idolatria do poder. 
 

Vatican News

Para os milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa comentou o Evangelho deste IV Domingo do Tempo Comum, que  narra Jesus enquanto liberta uma pessoa possuída por um “espírito mau”. 

Assim faz o diabo, explicou Francisco: quer possuir para “nos aprisionar a alma”. E nós devemos estar atentos às “amarras” que nos sufocam a liberdade, porque o diabo tira-nos sempre a capacidade de escolher livremente. O Pontífice então nomeia algumas correntes que podem prender o coração, como as dependências, os modismos e a idolatria do poder, "corrente muito má". Todas estas insídias tornam-nos escravos, sempre insatisfeitos, levam ao consumismo e ao hedonismo, que mercantilizam as pessoas e comprometem as relações, gerando inclusive conflitos armados.

Jesus veio para libertar-nos de todas estas amarras, com um detalhe: jamais dialoga com o diabo!

“Jesus liberta do poder do mal, mas - estejamos atentos -, expulsa o diabo, mas não dialoga com ele. Jamais Jesus dialogou com o diabo. E quando foi tentado no deserto, as respostas de Jesus eram palavras da Bíblia, nunca o diálogo. Irmãos e irmãs, com o diabo não se dialoga! Cuidado: com o diabo não se dialoga, porque se  começares a dialogar, ele vence. Sempre. Cuidado.”

Invocar Jesus!

E quando nos sentirmos tentados e oprimidos, indicou o Papa, é preciso invocar Jesus, invocá-Lo ali, onde sentimos que as correntes do mal e do medo apertam mais forte.

Também hoje, afirmou, o Senhor deseja repetir ao maligno: “Saia, deixe em paz aquele coração, não dividir o mundo, as famílias, as nossas comunidades; deixe-as viver serenas, para que ali floresçam os frutos do meu Espírito, não os seus, assim diz Jesus. Para que entre eles reinem o amor, a alegria, a mansidão, e no lugar de violências e gritos de ódio, haja liberdade e paz, respeito e cuidado para todos".

Francisco então propõe algumas perguntas aos fiéis: eu quero realmente libertar-me daquelas amarras que me apertam o coração? E depois, sei dizer “não” às tentações do mal, antes que se insinuem na alma? Por fim, invoco Jesus, permito-Lhe agir em mim, para curar-me por dentro?

"Que a Virgem Santa nos proteja do mal", foi a invocação final.

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